Quadrinhos nas aulas de Arte

O Menino Esperto

Tatá é um menino muito esperto.

Ele tem 6 anos e já sabe escrever seu nome.

Ele gosta de brincar com seu amiguinho Luiz.

Luiz chamou Tatá para brincar.

Tatá falou: – Espera que vou pedir para a minha mãe.

– Oba a minha mãe deixou!

O dia estava muito quente. Por isso Tatá e Luiz foram acampar lá na praça. Levaram brinquedos e passaram o dia inteiro brincando. Depois chegaram a Mônica e o Cebolinha convidando-os para tomar Sorvete. Tomaram o sorvete e como já era noite voltaram para casa.

No caminho pararam para tirar fotografias das árvores que eram grandes e muito bonitas.

Ivanilda Carolina Souza

1º segmento. Termo III- 2006

Uma boa técnica para se trabalhar em artes são os quadrinhos. É uma técnica bem versátil, que possibilita a interdisciplinaridade. Na escola onde trabalhamos esta técnica, houve a união de duas disciplinas: Arte e Língua Portuguesa. Nosso objetivo com esse trabalho foi ensinar os alunos a construir um texto com princípio, meio e fim. Propusemos a eles que escrevessem uma historinha que vivenciaram quando criança. Nessa ocasião os alunos não se sentiram à vontade para criar uma história, mas aceitaram contar um ocorrido no passado, ou dos netos, o que foi muito bom, pois passaram a entender melhor como construir textos.

Paralelamente, a disciplina de Artes teve como objetivo consolidar essa aprendizagem na prática ao ilustrar três quadrinhos seqüenciais, cada qual representando um conceito trabalhado na Língua Portuguesa: no primeiro quadro, foi ilustrado o princípio da história; no segundo, o meio e no terceiro, o fim. Ao mesmo tempo eles aprendiam, também, conceitos de equilíbrio das cores, visão espacial, lateralidade, primeiro e segundo planos, perspectiva.

Uma das adequações feitas nesse projeto foi em função da dificuldade desses alunos para desenhar; então propusemos que selecionassem revistas, gibis, jornais para recortar e colar, para compor suas ilustrações.

Embora essa técnica tenha sido usada com jovens e adultos, essa arte é muito indicada para o desenvolvimento infantil. Aliás, nossas crianças são extremamente curiosas! Explorem essa técnica com elas e deixem que liberem sua criatividade!

Este trabalho foi divulgado pelo CEAM, em seu jornal online EDUCA-AÇÃO da Universidade São Judas Tadeu.

Recomendo:

Uma visita a quatro sites: um com o históricos dos quadrinhos , outro com atividades para se trabalhar quadrinhos com crianças Oficina de Educação Através de História em Quadrinho e para o educador A nona arte HQs e também, “tecendoCidadaniacomARTE”.

A leitura do livro:

RAMA, Ângela. VERGUEIRO, Waldomiro. BARBOSA, Alexandre. RAMOS, Paulo. VILELA, Túlio. Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2006.

Confira, também, as histórias e fotos dos trabalhos relacionados abaixo:

A caça

Seu José gosta muito de caçar tatu. Um belo dia ele foi caçar e o filho queria ir junto. Mas o pai não deixou porque ele queria levar o cachorro. O menino obedeceu ao pai, mas ficou chorando.

O menino chorava muito.

– Eu quero o meu cachorro!

– Você não vai levar o cachorro! Dizia o pai.

A mãe veio e disse:

– Deixa ele levar o cachorro!

Mas o pai não deixou.

Zelinda

1º segmento termo III 2006

Mônica e Murilo

Esta é história de Mônica e Murilo.

Eles tinham um cachorro de nome Lilo.

Eles adoravam brincar no quintal e na praça com o cachorro.

Um dia Lilo saiu de casa e demorou para voltar. Os dois ficaram desesperados e saíram para procurá-lo. Encontraram Lilo no meio das flores.

– Ufa! Foi só um susto.

Deste dia em diante, Murilo colocou uma coleira no cachorro e nunca mais o deixou sair sozinho.

Amara Maria da Conceição

1° segmento termo III- 2006

A Confusão

Tudo aconteceu há algum tempo atrás. Meus filhos ainda eram pequenos, foi um tempo muito gostoso.

Como eu trabalhava fora, tinha pouco tempo para levá-los ao cinema, parques, ou festas de aniversário dos amigos.

Eduardo tinha muito medo de cachorro. Tinha tanto medo, que quando foi no aniversário do primo Alexandre quiseram fazer uma brincadeira com ele, soltando o cachorro. Quando Eduardo viu o cachorro vindo em sua direção subiu na mesa do bolo e foi uma confusão danada.

Maria José

1º segmento termo III- 2006

Alita e João

Esta é a história de meus pais. Eles moravam na roça e resolveram vir para São Paulo porque a vida na roça era muito difícil.

Na roça eles criavam gado, cabra, galinha, e tinham plantação de milho, feijão, mandioca, batata doce, algodão, e fava.

Meus pais lutaram muito para sobreviver. Lembro-me que minha mãe ia procurar alimento na casa da minha tia para dar aos meus irmãos.

Com as dificuldades da vida meus pais me mandaram para São Paulo, e logo em seguida vieram meus irmãos. Eles ficaram para vir depois, pois tinham que resolver alguns problemas. Não víamos a hora de meus pais chegarem também. Finalmente é chegado o dia de meus pais pegaram o ônibus a caminho da cidade para se juntarem á nós.

Severina

Termo III Iº Segmento- 2006

A Festa no Sítio

O mês de junho é o mês das festas juninas.

Fui ao sitio de minha mãe em Bragança Paulista. Chegando lá resolvemos fazer uma festa. Então fomos buscar ovos para fazer vários bolos, compramos pinhão, pipoca, batata doce e gengibre para fazer quentão.

Chegando lá na cidade lembramos que tínhamos que falar com o padre e aproveitamos para convidá-lo para a nossa festa. Depois fomos atrás da lenha para a fogueira. Festa junina sem fogueira não é festa junina. Foi umafesta maravilhosa. Dançamos até o dia amanhecer.

Neide

1º segmento. Termo III- 2006

Os Macacos

Certos macacos são como algumas crianças, que vivem por aí fazendo “estripulia”. Puxam os cabelos dos outros e roubam frutas do quintal do vizinho.

O macaco desta história é um tremendo “cara-de-pau”. Faz todo mundo de bobo, cria confusão. Mas, é um macaco legal.

Milva

1° segmento – Termo II – 2006.

O Menino Rogério

Era uma vez um menino que se chamava Rogério. Ele saiu de casa para trabalhar e quando chegou lá, teve uma grande surpresa. Seu amigo Bruno falou para ele que aquele trabalho estava muito ruim e pediu para o Rogério que fosse trabalhar com ele.

Danielle

1° segmento-Termo VI-2006.

O Sonho de Juninho

Seu José e Dona Rita, moram no sítio e eles têm quatro filhos, Juninho, Pedrinho, Jorginho e Verinha.

Juninho é o mais velho, ele gosta de andar a cavalo e seu sonho é de ganhar uma corrida de cavalos.

É quinta feira, o céu está bonito, é lua cheia, as estrelas brilham; adamirando toda aquela beleza sua mãe comenta:

– Que noite linda! – falando para seus irmãos que estavam ali, perto dela.

Para completar tanta beleza, Juninho chega feliz, pois seu pai fez sua inscrição na corrida de cavalos que será no próximo sábado.

Cleusa Gomes Bezzera

1° segmento – Termo VI – 2006.

Rio Tietê: da Nascente à Noite Paulistana

Na cidade de Salesópolis é onde se encontra a nascente do rio Tiête. Ele passa por outras cidades até chegar a São Paulo.

Chegando aqui já poluído com tanta sujeira, sendo impossível encontrara vida nele.

Mas apesar de toda esta poluição não só deste rio, mas também a sonora, do ar, e a visual…

São Paulo possui a melhor vida noturna!

Maria José Pereira

1° segmento – Termo VI – 2006.

A Pescaria que não Deu Certo

Amanheceu e Chico Bento decidiu ir pescar, porque era domingo e também ele estava com vontade de comer peixe.

Ele levantou-se, se arrumou e saiu, mas na querendo ir sozinho, resolveu chamar o Cascão.

O cascão disse que não ia pescar porque estava brincando de carrinho.

Então ele resolveu chamar o Zé Lelé, que saiu correndo e atropelando, dizendo:

– Eu estou indo jogar bola!

Nervoso ele resolveu ir sozinho pescar. Comprou uma vara e foi direto para o rio.

Chico Bento ficou tentando pescar, por horas e horas…

Ficou na beira do rio tentando pescar por muito tempo, mas não conseguiu nenhum peixe.

Chico Bento ficou desanimado e achou melhor comprar um peixe. E assim foi mais um domingo.

Joelma de Souza Sanna

1° segmento – Termo VI – 2006.

Uma Família Feliz

Dona Dalva tem um único filho chamado Júnior. Um dia ela viu o menino brincando e alimentando um cachorro. Ela falou:

– Junior, seu pai não vai gostar de ver você com este cachorro!

Outro dia o Sr. Cláudio, o pai de Júnior viu o menino com o cachorro e falou:

– Eu não quero você com esse cachorro, vou levá-lo embora.

Dona Dalva, escondeu-se entre as árvores de sua casa para que Sr. Cláudio não a visse e viu que Junior ficou uma fera!

Cláudio viu a tristeza de seu filho e ficou pensativo.

No dia seguinte Sr. Cláudio resolveu trazer o cachorro e ele mesmo o alimentou.

Dona Dalva, quando viu a alegria de Júnior, disse para seu marido.

– Como é bom ver nosso filho feliz, não é?

E foram felizes também brincar com Júnior e seu cachorro.

Maria Alice Pereira Araújo

1° segmento – Termo IV – 2006.